Mãe que levou filho em UPA de Cambé e teve atestado negado por médico conseguiu documento com outra médica horas depois
23/05/2024
'Tive que esperar, mesmo com frio na madrugada', disse a mãe. Médico foi afastado do cargo. Mãe que teve atestado de acompanhante negado em UPA de Cambé conseguiu o documento com outra médica
Reprodução
A mãe que teve atestado de acompanhante negado por médico ao levar o filho em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cambé, no norte do Paraná, esperou a madrugada para conseguir o documento com outra profissional.
A situação foi registrada por volta das 5h de segunda-feira (20). A RPC e o g1 não conseguiram contato com o profissional.
✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp
✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram
Luciana Gonçalves Costa, mãe do menino de cinco anos, afirmou que o filho estava com febre e outros sintomas gripais, e que precisava do atestado para ficar com ele em casa.
No final da consulta, Luciana disse que o médico negou o atestado, dizendo também que não haveria problema se o menino ficasse sozinho em casa.
"Ele falou que a criança pode ficar sozinha em casa, que febre não impede a criança de comer e que estava na lei. Começou a me dar um desespero, comecei a chorar. Me senti desamparada", disse.
A mão disse que, após a consulta, precisou aguardar atendimento por cerca de duas horas para conseguir o atestado com outra profissional.
"A outra médica me deu o atestado. Ele [filho dela] continuou com o mesmo diagnóstico, mas me deu o atestado. Ela [médica] chegou às 7 da manhã. Tive que esperar, mesmo com frio na madrugada, passar com outra médica".
LEIA TAMBÉM:
Desespero: 'Ela não conseguia falar nada', diz homem que ajudou a socorrer jovem atacada com ácido em rua em Jacarezinho
Foragido: Influenciador do Paraná procurado pela Interpol 'demonstra total desprezo pela polícia', diz delegado
IRPF 2024: 275 mil contribuintes do Paraná estão contemplados no 1º lote de restituição
Mãe e filho foram atendidos em UPA de Cambé (PR)
Reprodução/RPC
Afastamento
O médico trabalha de forma terceirizada na unidade. Ele é contratado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar), que afastou o profissional.
O afastamento ocorreu após uma notificação emitida pela Prefeitura de Cambé. O Cismepar disse que abriu um processo administrativo para apurar o caso.
O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) informou que também abriu um procedimento para investigar a conduta do médico.
Os vídeos mais assistidos do g1 Paraná:
Leia mais notícias em g1 Paraná.