Última fase da Operação Dedo Podre prende dois condenados por esquema de fraudes em CNHs
23/05/2024
Polícia Civil realizou as prisões nesta quinta-feira (23) em Dracena (SP) e Selvíria (MS). Operação Dedo Podre prende dois condenados por esquema de fraudes em CNHs
Polícia Civil
Dois homens, de 45 e 50 anos, foram presos, nesta quinta-feira (23), respectivamente, nas cidades de Dracena (SP) e Selvíria (MS), durante a terceira e última fase da Operação Dedo Podre.
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Conforme a Polícia Civil, além de envolver os dois municípios, os trabalhos também ocorreram em Ilha Solteira (SP) para o cumprimento de mandados de prisão expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Dracena. No entanto, o terceiro envolvido, de 61 anos, morador de Ilha Solteira, não foi localizado e já é considerado foragido da Justiça.
Operação
A operação teve início em agosto de 2019 com o objetivo de investigar crimes relacionados à transferência ilícita de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) do Estado de São Paulo, principalmente, para Mato Grosso do Sul e outras unidades da federação, por meio da inclusão de dados de endereços falsos dos motoristas.
Durante as investigações, os policiais identificaram três núcleos de atuação em Dracena, Ilha Solteira e Selvíria, “responsáveis por recrutar condutores infratores que pagavam propina e cometiam fraudes para obter outra CNH, evitando sanções administrativas e criminais" da legislação de trânsito.
Ao longo da Operação Dedo Podre, que teve outras duas fases em 2019 e 2022, os policiais identificaram mais de 350 condutores que utilizaram os “serviços dos investigados para a transferência ilícita da CNH, o que resultou na abertura de mais de três centenas de inquéritos policiais, culminando em indiciamentos e condenações judiciais”.
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Delegacia da Polícia Civil, em Dracena (SP)
Polícia Civil
Após a conclusão do inquérito policial, com o encaminhamento das provas técnicas e documentais ao Poder Judiciário, os três acusados foram condenados por sentença definitiva.
De acordo com a Polícia Civil, as condenações incluem crimes como associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa e inserção de dados falsos em sistemas públicos, que totalizam 105 infrações, com penas que variam de oito a nove anos e quatro meses de prisão, em regime inicial fechado.
A decisão transitou em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), não cabendo mais nenhum recurso.
Ainda conforme a Polícia Civil, os homens passarão por audiência de custódia para posterior encaminhamento ao sistema prisional para cumprimento da pena imposta.
O terceiro envolvido, de 61 anos, não foi encontrado em Ilha Solteira e já é considerado foragido da Justiça.
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